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O ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que autoriza a liberação de milhares de documentos confidenciais sobre o assassinato de John F. Kennedy, em 1963.
A medida também retira o sigilo de registros federais relacionados às mortes de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
Segundo Trump, é hora de oferecer “transparência e verdade” às famílias das vítimas e ao povo americano.
Durante sua campanha de reeleição, Trump havia prometido divulgar os últimos lotes de documentos sobre o caso JFK, alimentando o interesse público em um evento há décadas cercado de teorias da conspiração.
Ele havia feito uma promessa semelhante durante seu primeiro mandato, mas recuou devido a pedidos da CIA e do FBI para manter alguns arquivos em sigilo. Desta vez, o prazo para a retirada total do sigilo dos documentos foi estipulado em até 45 dias.
Robert F. Kennedy Jr., indicado por Trump para o cargo de secretário de Saúde, elogiou a decisão. Filho de Robert Kennedy, assassinado em 1968, ele acredita que a liberação dos documentos é um passo importante para a transparência governamental.
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No entanto, Jack Schlossberg, neto de John F. Kennedy, criticou a medida, alegando que Trump está usando o legado de JFK como “instrumento político”.
A coleção de mais de 5 milhões de registros sobre o assassinato de JFK está sob custódia do Arquivo Nacional dos EUA desde os anos 1990.
Muitos desses documentos já foram divulgados, mas cerca de 3.000 ainda permanecem restritos, incluindo registros da CIA e informações sobre visitas de Lee Harvey Oswald, o assassino de Kennedy, a embaixadas soviéticas e cubanas semanas antes do ataque.
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Pesquisadores acreditam que a liberação dos documentos pode não revelar grandes segredos, mas há expectativa de que novos detalhes sobre as operações de inteligência da época venham à tona.