Tempestade Helene já matou 25 pessoas nos EUA e hospital no Tennessee está ilhado

O Centro Nacional de Furacões relatou "inundações históricas e catastróficas" e alertou para enchentes repentinas; no condado de Unicoi, no Tennessee, um hospital está ilhado, com pacientes no telhado

Roberto de Lira

Um homem caminha na chuva com sacolas de compras enquanto o furacão Helene se intensifica antes de atingir a Flórida - 26/09/2024 (Foto: Marco Bello/Reuters)
Um homem caminha na chuva com sacolas de compras enquanto o furacão Helene se intensifica antes de atingir a Flórida - 26/09/2024 (Foto: Marco Bello/Reuters)

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Mesmo ter sido rebaixada de furacão para tempestade tropical, o Helene está deixando um rastro de destruição em todo o sudoeste dos Estados Unidos. Segundo os dado mais recente, 25 pessoas morreram nos estados da Flórida, Geórgia, Tennessee e Carolinas do Sul e do Norte. Mais de 4 milhões de residências e empresas estão sem energia nesta sexta-feira (27).

O Centro Nacional de Furacões relatou “inundações históricas e catastróficas” e alertou para enchentes repentinas na maior cidade da Geórgia, Atlanta, bem como na Carolina do Sul e na Carolina do Norte.

As redes de TV locais deram bastante destaque para a emergência no Hospital do Condado de Unicoi, no Tennessee, que precisou deslocar mais de 50 pacientes para o telhado depois que o nível do rio Nolichucky subiu de uma maneira muito rápida. Parte dos pacientes ainda está aguardando o resgate porque o hospital está ilhado.

A administradora Ballad Health informou que o hospital foi fechado às 10h45. “O hospital foi engolido por água extremamente perigosa e em movimento rápido”, afirmou a Ballad em um comunicado à imprensa. Às 12h27, 54 ainda estavam no telhado do hospital, enquanto outras 7 estavam em barcos de resgate.

Segundo o CEO da Ballad Health, Alan Levine, “infelizmente, a água ao redor do hospital, que também começou a invadir o hospital, tornou-se extremamente perigosa e intransitável e impediu que os barcos pudessem evacuar o hospital com segurança”.

“Devido aos ventos fortes, nenhum helicóptero pôde voar com segurança em um esforço para ajudar a evacuar o hospital”, completou.