Suspeito de ataque a premiê da Eslováquia é acusado de terrorismo

Se for considerado culpado, o acusado poderá pegar prisão perpétua, segundo as leis penais da Eslováquia

Reuters

 O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, faz um pronunciamento à nação pela primeira vez após o tiroteio, antes das eleições parlamentares da União Europeia, em Bratislava, Eslováquia, nesta captura de tela de um vídeo de mídia social divulgado em 5 de junho de 2024. Robert Fico via Facebook/via REUTERS
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, faz um pronunciamento à nação pela primeira vez após o tiroteio, antes das eleições parlamentares da União Europeia, em Bratislava, Eslováquia, nesta captura de tela de um vídeo de mídia social divulgado em 5 de junho de 2024. Robert Fico via Facebook/via REUTERS

Publicidade

O homem detido pelo ataque a tiros contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, será processado sob a acusação de realizar um ato terrorista, disse o procurador-geral do país nesta quinta-feira (4).
Fico está se recuperando após ter sido baleado quatro vezes enquanto cumprimentava apoiadores em uma reunião do governo na cidade de Handlova, na região central da Eslováquia, em meados de maio. Ele passou por horas de cirurgia.
Um homem identificado pelos promotores como Juraj C., de 71 anos, foi detido no local após o ataque e acusado de tentativa de assassinato premeditado.
Diversifique investindo no Brasil e no exterior usando o mesmo App com o Investimento Global XP 

“Com base nas evidências coletadas, o ato processado será qualificado legalmente como crime particularmente grave de ataque terrorista”, disse o procurador-geral Maros Zilinka no Facebook nesta quinta-feira, sem fornecer mais detalhes.
Se for considerado culpado, o acusado poderá pegar prisão perpétua, segundo as leis penais da Eslováquia. Anteriormente, ele seria condenado a 25 anos ou prisão perpétua.
O ataque tem destacado a profunda polarização política no país da Europa Central.
De acordo com documentos do tribunal, o homem detido disse que queria ferir o primeiro-ministro, mas não matá-lo, porque discorda das políticas do governo, incluindo o cancelamento de uma promotoria especial e a interrupção da ajuda militar estatal à Ucrânia.