Sheinbaum, do México, tenta acelerar implementação da reforma judicial

Congresso aprovou em setembro a reforma constitucional, mas a Suprema Corte fez uma contestação às mudanças na semana passada

Reuters

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, durante cerimônia no Campo Militar 1, na Cidade do México - 03/10/2024 (Foto: Raquel Cunha/Reuters)
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, durante cerimônia no Campo Militar 1, na Cidade do México - 03/10/2024 (Foto: Raquel Cunha/Reuters)

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Cidade do México (Reuters) – A presidente do México, Claudia Sheinbaum, enviou duas propostas ao Congresso para reformar as leis eleitorais e implementar uma ampla reforma do Judiciário, informou seu governo em um comunicado nesta segunda-feira.

O Congresso aprovou em setembro a reforma constitucional, que estipula que todos os juízes sejam eleitos por voto popular nos próximos três anos.

O partido governista Morena e seus aliados defenderam a reforma como uma melhoria no sistema judicial atual, argumentando que ela é necessária para erradicar a corrupção no Judiciário.

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“A reforma judicial já foi aprovada, é constitucional e, em poucos dias, após a aprovação dessas duas leis, o processo eleitoral terá início”, disse Sheinbaum durante coletiva de imprensa matinal.

Segundo o governo, as duas reformas propostas nesta segunda-feira visam garantir a certeza do processo de eleição de juízes, desembargadores e magistrados.

Uma eleição para substituir todos os juízes da Suprema Corte, reduzindo seu número de 11 para nove, assim como para votar nos membros de um tribunal eleitoral e na metade dos magistrados e juízes distritais do país, está programada para 1º de junho.

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A Suprema Corte do México votou na semana passada para considerar uma contestação constitucional à reforma judicial e espera-se que decida se a reforma afeta a independência dos tribunais.