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MOSCOU (Reuters) – Pelo menos 56 civis foram mortos e 266 ficaram feridos durante a incursão de sete semanas da Ucrânia na região de Kursk, no oeste da Rússia, informou o Ministério das Relações Exteriores russo na segunda-feira.
Kiev iniciou o ataque transfronteiriço em 6 de agosto, mais de dois anos depois que Moscou enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia, e as forças ucranianas permanecem na região de Kursk.
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia já havia divulgado 31 mortes no período até 5 de setembro. O novo número de mortos abrangeu o período até 20 de setembro.
Disse que 131.000 civis haviam deixado as áreas mais perigosas da região, mas acusou as forças ucranianas de manter alguns civis contra sua vontade, incluindo 70 a 120 pessoas na cidade de Sudzha.
A Ucrânia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as falas do Ministério das Relações Exteriores.
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A Reuters não conseguiu verificar imediatamente os relatos do campo de batalha dos dois lados. Ambos negam ter alvejado civis durante o conflito de 31 meses.
Kiev já havia dito anteriormente que sua incursão, o maior ataque estrangeiro contra a Rússia desde a Segunda Guerra Mundial, tem como objetivo, em parte, evitar que as forças russas na área lancem sua própria incursão através da fronteira com a Ucrânia.
Kiev acusa a Rússia de ataques a bomba na região de Kursk e pediu a representantes das Nações Unidas e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha que fossem à região, dizendo que isso provaria a adesão da Ucrânia à lei humanitária internacional durante a incursão.
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O Kremlin disse que tais declarações eram “provocativas” e deixou claro que Moscou esperava que a ONU e o CICV não aceitassem o convite.
(Reportagem de Dmitry Antonov)