Rumble se junta ao X para processar anunciantes por boicote publicitário 

Empresas alegam que aliança global de publicidade criou regras arbitrárias para prejudicar veiculação de conteúdo pago em suas mídias sociais

Equipe InfoMoney

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A Rumble, plataforma norte-americana de vídeos e serviços em nuvem, anunciou nesta terça-feira (6) que se juntou ao X, de Elon Musk, para entrar com um processo antitruste contra a Global Alliance for Responsible Media (GARM), alegando conspiração para prejudicar a receita de publicidade da empresa e de outras plataformas de mídia digital. 

No processo, aberto em um tribunal federal do Texas, a Rumble nomeou como réus a Federação Mundial de Anunciantes (WFA), bem como a agência de publicidade WPP e sua subsidiária GroupM Worldwide. 

Em comunicado no seu site, a plataforma de vídeos afirma que a GARM, criada pela WFA, estabeleceu padrões arbitrários de segurança para limitar o conteúdo distribuído pelas plataformas digitais que estariam dentro dos padrões que seus clientes podem anunciar.

Os mais de 100 membros da GARM incluem gigantes como P&G e Unilever, além de empresas de tecnologia como Meta, YouTube (da Alphabet) e TikTok (da ByteDance).

A CEO da X, Linda Yaccarino, afirmou que as pessoas são prejudicadas quando o “mercado de ideias” é minado e outros pontos de vista não são financiados em um “boicote ilegal”.

O dono da mídia social, Elon Musk, também se pronunciou. Em um post no X, o bilionário afirmou que encoraja fortemente qualquer empresa que tenha sido “sistematicamente boicotada” pelos anunciantes a abrir uma ação judicial.

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Segundo a Rumble, o boicote é feito às custas das plataformas, criadores de conteúdo e usuários, além dos próprios clientes anunciantes das agências, “que pagam mais por anúncios como resultado desse conluio.”