Republicanos tentam novamente chegar a um nome de consenso para presidir a Câmara nos EUA

Sete deputados ainda disputam cargo de "speaker", vago desde 3 de outubro, quando o partido destituiu Kevin McCarthy

Roberto de Lira

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O Partido Republicano tenta mais uma vez nesta terça-feira (24) chegar a um nome de consenso para o cargo de presidente (“speaker”) da Câmara. Uma conferência interna se reúne hoje a portas fechadas e vai tentar definir um indicado para a votação no plenário da Casa, após a rejeição do deputado conservador Jim Jordan (Ohio). Ele perdeu três votações seguidas na semana passada.

Segundo os sites especializados Politico e The Hill, ainda são sete os nomes que continuam no páreo: Kevin Hern (Oklahoma), Austin Scott (Geórgia), Jack Bergman (Michigan), Pete Sessions (Texas), Tom Emmer (Minnesota), Mike Johnson (Louisiana) e Byron Donalds (Flórida). Gary Palmer (Alabama) retirou seu nome da lista nesta manhã.

A expectativa é que as votações internas reduzam esse número até que se chegue a um indicado para tentar alcançar a aprovação no plenário. O Partido Republicano tem maioria na Casa, com 222 assentos contra 212 dos democratas, mas precisa de 217 votos para definir o novo “speaker”.

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A Câmara está com os trabalhos legislativos paralisados há mais de duas semana, após o ex-presidente Kevin McCarthy ter sido destituído do cargo por pressão da alta mais radical do partido, incomodada com o fato de ele estra trabalhando em conjunto com os democratas para evitar o “shutdown” do governo.

Segundo a Reuters, o governo ficará sem recursos a partir de 17 de novembro. Sem uma a provação de financiamento pela Câmara, a gestão de Joe Biden terá de paralisar uma série de serviços federais, desde investigação científica até aos benefícios de alimentação.

O Congresso ainda não aprovou nenhum dos 12 projetos de lei de gastos detalhados que financiam as operações do governo para o ano fiscal que começou em 1º de outubro. Os republicanos aprovaram quatro desses projetos de lei na Câmara, mas eles diferem significativamente da legislação bipartidária que está sendo desenvolvida no Senado.