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Londres (Reuters) – O Reino Unido mobilizou 1.000 policiais especializados a mais para o caso de atos racistas no fim de semana e o governo disse que estava considerando a possibilidade de endurecer as regulamentações em torno das empresas de rede social após dias de agitação impulsionada por desinformação online.
O primeiro-ministro Keir Starmer disse que o número extra de policiais e a justiça rápida haviam dissuadido as pessoas às quais ele se referiu como “bandidos de extrema-direita”, mas que as autoridades permaneceriam em alerta máximo para novos problemas.
Os ataques racistas e a desordem tiveram como alvo principal os muçulmanos e os imigrantes. Hotéis que abrigam pessoas que buscam asilo tiveram suas janelas quebradas e mesquitas foram atacadas com pedras.
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Os envolvidos nos tumultos podem esperar ser levados aos tribunais, disse Starmer, observando que o que ele chamou de “sentenças significativas” já foram proferidas. “Essa é uma parte muito importante da mensagem para qualquer pessoa que esteja pensando em se envolver em mais desordens”, afirmou.
Até o momento, mais de 480 pessoas foram presas por envolvimento em ataques a locais muçulmanos, de imigração e outros, bem como a policiais e transeuntes, desde o final do mês passado, sendo que um garoto de 13 anos está entre os quase 150 acusados.
Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Justiça mostraram que mais de 150 dos detidos já compareceram ao tribunal. Dezenas já foram presos com casos acelerados pelo sistema judiciário e outros devem ser sentenciados na sexta-feira.
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Os tumultos eclodiram em todo o país depois que uma onda de falsas publicações online identificou erroneamente o suspeito de matar três meninas em um ataque com faca em 29 de julho em Southport, noroeste da Inglaterra, como um imigrante islâmico.