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A rede elétrica de Cuba entrou em colapso novamente no domingo (20), a quarta falha desse tipo em 48 horas, levantando novas dúvidas sobre uma solução rápida em uma ilha que já está sofrendo com a grave escassez de alimentos, combustível e medicamentos.
O apagão, após semanas de interrupções contínuas, provocou alguns pequenos protestos na ilha caribenha, onde uma tempestade tropical ameaçou dificultar os esforços para restaurar a energia.
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A rede elétrica nacional de Cuba entrou em colapso pela primeira vez por volta do meio-dia de sexta-feira (18), depois que a maior usina de energia da ilha foi desligada, semeando o caos e deixando cerca de 10 milhões de pessoas no escuro. A rede caiu três vezes desde então, ressaltando o estado precário da infraestrutura do país.
As repetidas falhas representam um grande revés nos esforços do governo para restaurar rapidamente a energia para os moradores exaustos, a maioria dos quais já sofreu com meses de apagões durante o verão abafado do Caribe.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, apareceu no domingo à noite na televisão nacional, vestido com trajes militares de cor verde-oliva, incentivando os cubanos a apresentarem suas queixas sobre a situação com disciplina e civilidade.
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“Não vamos aceitar nem permitir que ninguém aja com vandalismo e muito menos que altere a tranquilidade de nosso povo”, disse Díaz-Canel, que raramente é visto de uniforme.
A capital Havana estava totalmente apagada na noite de domingo, com apenas alguns estabelecimentos, bares e residências funcionando com pequenos geradores movidos a combustível. A maior parte da cidade de dois milhões de habitantes estava tranquila, embora jornalistas da Reuters tenham testemunhado vários “panelaços”.
Uma forte presença policial era visível em pontos da cidade.