Quatro vítimas de naufrágio de superiate na Itália sufocaram em “bolsão de ar”

Seis pessoas morreram no naufrágio do Bayesian, enquanto 15 pessoas a bordo sobreviveram.

Equipe InfoMoney

Equipe resgata corpo do empresário britânico Mike Lynch, que morreu quando um iate de sua família afundou na costa de Porticello, perto da cidade siciliana de Palermo, Itália, em 22 de agosto de 2024. REUTERS/Louiza Vradi
Equipe resgata corpo do empresário britânico Mike Lynch, que morreu quando um iate de sua família afundou na costa de Porticello, perto da cidade siciliana de Palermo, Itália, em 22 de agosto de 2024. REUTERS/Louiza Vradi

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Quatro vítimas do naufrágio do superiate Bayesian, na costa da Sicília, na Itália, morreram por asfixia após o oxigênio de uma “bolsão de ar” em que estavam presos se esgotar. As informações são da agência de notícias italiana Ansa.

Segundo os exames realizados após o resgate dos corpos, nenhum deles tinha água nos pulmões, indicando que não se afogaram. Também não houve sinais de ferimentos externos nessas vítimas.

O executivo do Morgan Stanley Jonathan Bloomer, sua esposa Judy Bloomer, o advogado Chris Morvillo e sua esposa Neda Morvillo foram quatro das sete vítimas do acidente.

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A equipe de investigação acredita que a cabine onde os quatro foram encontrados se encheu de dióxido de carbono à medida que o volume de oxigênio diminuía, levando à sua morte.

Mergulhadores envolvidos no resgate dos corpos encontraram as vítimas do lado esquerdo das cabines, indicando que tentaram alcançar as últimas bolsas de ar restantes enquanto a embarcação inclinava para a direita durante o naufrágio.

O empresário britânico de tecnologia Mike Lynch, sua filha de 18 anos, Hannah Lynch, e o chef do iate, Recaldo Thomas, também morreram no naufrágio. Quinze pessoas que estavam a bordo sobreviveram.

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Promotores italianos investigam o capitão do barco, James Cutfield, e dois membros da tripulação, Tim Parker Eaton e Matthew Griffiths, por homicídio culposo.