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Os protestos, agressões e atos de vandalismo com motivações anti-imigração praticados por grupos de extrema-direita no Reino Unido se intensificaram neste final de semana.
No domingo, centenas de pessoas tentaram incendiar um hotel que abriga requerentes de asilo em Rotherham, enquanto uma biblioteca infantil em Liverpool e um centro de aconselhamento ao cidadão em Sunderland foram queimados. Mesquitas também foram atacadas e lojas saqueadas.
Os órgão de imprensa britânicos destacam que o primeiro-ministro Keir Starmer realizou nesta segunda-feira a primeira reunião do comitê de emergência Cobra desde que a desordem começou na semana passada.
Os atos têm sido incentivados por campanhas de desinformação nas redes sociais, que atribuíram um ataque a facadas contra uma escola infantil a uma motivação de um ativista muçulmano, embora a polícia já tenha informado que o agressor nasceu no País de Gales.
Segundo o jornal The Times, prometeu que os manifestantes se arrependeriam de se envolver em “banditismo de extrema direita”, e Yvette Cooper, a secretária do Interior, afirmo que aqueles que incitaram o ódio nas mídias sociais enfrentariam o mesmo acerto de contas que os manifestantes.
A polícia da região metropolitana de Manchester prendeu 19 pessoas no fim de semana por crimes ligados à desordem violenta. Sete pessoas foram acusadas de posse de arma, incluindo dois jovens de 16 anos, enquanto uma pessoa foi acusada de agressão.
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Os centros de asilo que estão sendo alvo dessas organizações de extrema direita nas mídias sociais começaram a fechar por temor serem emboscados.
O Times revelou anteriormente como os organizadores anti-imigração usaram um canal do Telegram que compartilhou os detalhes de dezenas de advogados de imigração e centros de aconselhamento para realizar um ataque coordenado esta semana.