Programa de mísseis nucleares dos EUA atrasará e excederá orçamento, afirma Pentágono

O programa deve custar US$ 140,9 bilhões, 81% a mais do que a estimativa de setembro de 2020

Reuters

Edifício do Pentágono em Arlington, Virgínia, EUA
9/10/2020 REUTERS/Carlos Barria/Arquivo
Edifício do Pentágono em Arlington, Virgínia, EUA 9/10/2020 REUTERS/Carlos Barria/Arquivo

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Um programa do Pentágono para substituir alguns dos seus antigos mísseis balísticos intercontinentais atrasará anos e custará 81% a mais que o orçado, disse o Exército dos Estados Unidos nesta segunda-feira (8).

O projeto, agora chamado de programa de mísseis balísticos intercontinentais Sentinel, é concebido e administrado pela Northrop Grumman e busca substituir mísseis antigos Minuteman III.

O programa deve custar US$ 140,9 bilhões, 81% a mais do que a estimativa de setembro de 2020.

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“Estamos plenamente cientes dos custos, mas também cientes dos riscos de não modernizar nossas forças nucleares e não lidar com ameaças muito reais que enfrentamos”, afirmou o subsecretário de Defesa dos EUA para Aquisição e Manutenção, William LaPlante, a repórteres. LaPlante certificou que o programa deve continuar, apesar do custo excedente.

“Há motivos para o aumento dos custos, mas não há desculpas. Já estamos trabalhando para resolver as causas e, mais importante, acreditamos que estamos no caminho certo para defender o nosso país”, acrescentou.

A maior parte do aumento do custo está relacionada a instalações de lançamento, centros de lançamento e outros processos para converter o Minuteman III no Sentinel. A Reuters já havia noticiado que o custo do “programa não modificado” poderia ser de até US$ 160 bilhões.

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A nova estimativa de custo do Sentinel supera o aumento para “pelo menos” US$ 131 bilhões que a Força Aérea norte-americana divulgou em janeiro.

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