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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira (29) que irá permanecer no cargo, pondo fim a quase uma semana de suspense no País. Em pronunciamento público, Sánchez afirmou que a mobilização social no país influenciou sua decisão. “Decidi ficar e lutar ainda mais como primeiro-ministro”, disse.
O primeiro-ministro tinha avisado na semana passada que estava pensando em renunciar devido aos ataques que ele e sua esposa enfrentaram nas últimas semanas. Um tribunal de Madri havia aberto uma investigação sobre sua esposa, Begoña Gómez, após denúncias do grupo Manos Limpias (Mãos Limpas, na tradução), ligados a integrantes da extrema-direita espanhola.
No discurso de hoje, Sánchez pediu que a sociedade espanhola se torne um exemplo e uma inspiração para o mundo. “Agi por uma convicção clara. Ou dizemos basta ou essa degradação da vida pública determinará o nosso futuro, condenando-nos como país”, defendeu.
Ele também pediu o fim dos ataques políticos e midiáticos e clamou ao país para rejeitar coletivamente “essa lama” e que a Espanha “volte a ser um exemplo e uma inspiração para um mundo ferido”.