Primeira estação de monitoramento atmosférico da China na Antártida começa a operar

Assim como os EUA, a China vem expandindo sua presença na Antártida e no Ártico para explorar recursos polares; estação vai observar continuamente mudanças de concentração nos componentes atmosféricos

Reuters

Colônia de pinguins da Antártida, no lado norte da Península Antártica - 15/01/2022 (Foto: Natalie Thomas/Reuters)
Colônia de pinguins da Antártida, no lado norte da Península Antártica - 15/01/2022 (Foto: Natalie Thomas/Reuters)

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Hong Kong (Reuters) – A China disse que sua primeira estação de monitoramento atmosférico na Antártida começou a operar nesta semana, medida que visa ajudar na observação das mudanças no continente no sul do planeta e apoiar a resposta global às mudanças climáticas.

Assim como os Estados Unidos, a China vem expandindo sua presença na Antártida e no Ártico para explorar recursos polares.

A Estação Nacional de Fundo Atmosférico de Zhongshan realizará “observações operacionais contínuas e de longo prazo das mudanças de concentração nos componentes atmosféricos da Antártida”, disse a agência de notícias oficial Xinhua, citando a Administração Meteorológica da China.

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A estação está localizada em Larsmann Hills, no leste da Antártida.

As regiões polares são “amplificadoras” da mudança climática global, disse Ding Minghu, diretor do Instituto de Mudança Global e Meteorologia Polar da Academia Chinesa de Ciências Meteorológicas.

Segundo ele, os dados de observação da estação podem ter “vantagens geográficas e valor científico exclusivos”, o que ajuda no estudo do impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente.

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Em fevereiro, a China inaugurou sua estação de pesquisa científica no Mar de Ross, na Antártida. A China tem cinco outras estações de pesquisa na Antártida, construídas entre 1985 e 2014.