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A presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, disse na noite de quinta-feira (6) que nenhuma decisão havia sido tomada sobre um pacote de reformas constitucionais apresentadas pelo presidente de saída, Andrés Manuel López Obrador, informou a mídia local.
O espectro de que o partido de esquerda Morena, de Sheinbaum, e seus aliados estavam perto de garantir a supermaioria de dois terços necessária em ambas as câmaras do Congresso para aprovar as medidas polêmicas sem oposição agitou os mercados mexicanos nesta semana.
Quando perguntada sobre as reformas, Sheinbaum disse que “não houve nenhuma decisão. Minha posição é que o diálogo precisa acontecer, a proposta precisa ser avaliada”.
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Críticos alertaram que algumas das reformas iriam eliminar órgãos cruciais de supervisão, corroer a independência judicial e concentrar mais poder no executivo.
O Morena e seus parceiros menores, Partido Verde e Partido Trabalhista, provavelmente terão 83 cadeiras no Senado, de um total de 128, quando o próximo Congresso tomar posse em setembro, disse o ministro do Interior na quarta-feira, citando resultados preliminares.
Embora isso seja pouco perto da maioria de dois terços necessária para mudar a constituição, o Morena poderia fazer acordos com os outros partidos para obter os votos de que precisa.
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Na câmara baixa do Congresso, com 500 membros, a coalizão governista de esquerda provavelmente terá 372 assentos, uma supermaioria.