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A presidente da Universidade de Columbia, Minouche Shafik, renunciou ao cargo na quarta-feira (14), quatro meses após a instituição ser abalada por protestos e prisões no campus por conta da guerra em Gaza. Com isso, ela se tornou a terceira dirigente do grupo de elite das universidades americanas a deixar o cargo por não conseguir gerir a crise de posições políticas extremas entre apoiadores de Israel e Palestina.
O site da BBC lembra que os campi universitários dos EUA têm sido um ponto crítico para os protestos contra a guerra em Gaza desde que o Hamas atacou Israel em 7 de outubro, gerando uma incursão israelense na Faixa de Gaza que já matou 40 mil palestinos.
Os presidentes de Harvard e da Universidade da Pensilvânia (UPenn) acabaram renunciando em meio à reação sobre como lidaram com os protestos no campus e após depoimentos no Congresso considerados pouco eficazes para evitar práticas antissemitas em suas universidades.
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A renúncia de Shafik ocorreu apenas um ano depois que ela assumiu o cargo na universidade privada da Ivy League na cidade de Nova York e apenas algumas semanas antes do início do semestre de outono.
Em abril, Shafik autorizou os oficiais a polícia de Nova York a invadir o campus, numa decisão controversa que levou à prisão de cerca de 100 estudantes que ocupavam um prédio da universidade.
Em sua carta de renúncia ela reconheceu que esse período foi turbulento e que foi difícil “superar pontos de vista divergentes em nossa comunidade”. Ela disse continuar otimista de que as diferenças podem ser superadas por meio de uma “troca honesta de pontos de vista”, ouvindo verdadeiramente e sempre tratando uns aos outros com dignidade e respeito.
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O cargo de Shafik será ocupado interinamente por Katrina Armstrong, diretora executiva do Centro Médico Irving da Universidade de Columbia.
