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Martin Gruenberg vai deixar o cargo de chefe da Federal Deposit Insurance Corp (FDIC), agência que garante depósitos bancários nos EUA, após denúncias de um ambiente de trabalho tóxico colocarem o regulador no centro de uma acalorada briga política, alimentando pedidos por sua remoção.
Gruenberg, de 71 anos, tem enfrentado uma crescente pressão após um contundente relatório detalhar alegações de assédio e discriminação no regulador bancário durante seu mandato. As descobertas, feitas no início deste mês pelo escritório de advocacia Cleary Gottlieb Steen e Hamilton, foram baseadas em relatos de mais de 500 pessoas e em uma investigação de meses sobre um artigo do Wall Street Journal sobre examinadoras de bancos que enfrentam um “ambiente sexualizado de ‘clube de meninos'”.
“À luz dos eventos recentes, estou preparado para renunciar às minhas responsabilidades assim que um sucessor for confirmado”, disse Gruenberg em um comunicado.
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Depois de sobreviver a dois dias de audiências no Congresso na semana passada, a pressão política sobre Gruenberg aumentou nesta segunda-feira (20), quando um importante membro do partido Democrata pediu ao presidente Joe Biden que o substituísse.
Rompendo com outros legisladores democratas importantes, o presidente do Comitê Bancário do Senado, Sherrod Brown, disse que uma nova liderança do FDIC era necessária para garantir “mudanças fundamentais”.
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Desde que o relatório do escritório de advocacia foi divulgado, em 7 de maio, Gruenberg prometeu consertar os problemas da agência e pediu desculpas várias vezes aos funcionários. Na semana passada, ele disse a parlamentares, incluindo Brown, que era a pessoa correta para liderar uma reforma cultural na agência.
A investigação não descobriu se o próprio Gruenberg teria se envolvido em casos de assédio ou discriminação, mas citou exemplos de que o chefe da FDIC perdeu a paciência com a equipe, questionando se ele era a melhor pessoa para promover a mudança.
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