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O anúncio da forte presença policial nas ruas, a divulgação das primeiras condenações criminais de manifestantes e a realização de reuniões pacíficas contrárias inibiu na noite de quarta-feira (7) os protestos anti-imigração marcados para várias regiões do Reino Unido. A polícia esperava mais de 100 manifestações e mobilizou quase 6 mil agentes de segurança.
Lojas e pubs tinham sido fechados com tábuas em todo o país em resposta à ameaça de grupo radicais, mas na maioria dos lugares eles não se materializaram depois que milhares de manifestantes pacíficos antirracismo compareceram.
O chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, disse ao The Times que foi uma “noite de sucesso” para o policiamento e agradeceu tanto aos agentes como ao público.
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“Colocamos milhares de policiais nas ruas e acho que a demonstração de força da polícia e, francamente, a demonstração de unidade das comunidades, derrotaram os desafios que vimos”, disse.
“Foi uma noite de muito sucesso e os temores de desordem de extrema direita diminuíram. Uma operação bem-sucedida graças às comunidades e à polícia”, afirmou. Ele disse que houve um pequeno número de prisões que eram principalmente “criminosos locais”.
Diana Johnson, ministra do Policiamento e da Prevenção ao Crime, também considerou que os manifestantes extremistas foram dissuadidos pela administração de “justiça rápida e alertou que haveria mais prisões e acusações contra suspeitos.
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“Vimos um caso ontem de um homem que deu um soco em um policial indo para a prisão por três anos. Então eu acho que a justiça rápida é realmente importante.”
No programa BBC Breakfast ela disse ainda que as contra-manifestações mostraram a “tradição de protesto pacífico” do Reino Unido.
Segundo os jornais britânicos, milhares de contra-manifestantes tomaram as ruas de Liverpool, Birmingham, Bristol, Brighton e Londres para proteger suas comunidades. Em Liverpool, por exemplo, as pessoas formaram um escudo humano do lado de fora de uma igreja que abriga um centro de aconselhamento de imigração.
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Segundo o The Guardian, em Brighton, um punhado de manifestantes anti-imigração que se reuniram do lado de fora de um escritório de advocacia, considerado um alvo, foram cercados pela polícia, mas para sua própria proteção – eles estavam superados em número por contra-manifestantes que os chamavam de “escória nazista”.
Ainda segundo a reportagem, mais tarde, o encontro assumiu um clima de carnaval de rua com um grupo de música e cânticos altos.