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WASHINGTON (Reuters) – A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump continuam empatados a menos de sete semanas da eleição presidencial norte-americana de 5 de novembro, de acordo com novas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira, que também mostram uma disputa acirrada no Estado-chave da Pensilvânia.
Embora as pesquisas tenham revelado que os eleitores prováveis e registrados deram notas mais altas para a democrata Kamala Harris no debate da semana passada com seu oponente republicano, elas mostraram que a disputa – especialmente no Estado decisivo – continua apertada, em linha com outras pesquisas.
Na pesquisa nacional, Kamala e Trump estavam empatados em 47% entre os 2.437 prováveis eleitores entrevistados de 11 a 16 de setembro, de acordo com uma pesquisa do The New York Times, The Philadelphia Inquirer e Siena College. A margem de erro era de 3 pontos percentuais.
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Na Pensilvânia, um dos sete Estados decisivos, Kamala Harris manteve sua vantagem de 4 pontos, liderando por 50% a 46% com uma margem de erro de mais ou menos 3,8 pontos percentuais, de acordo com a pesquisa do Times.
Resultados separados do The Washington Post também revelaram uma disputa acirrada entre os candidatos no Estado, que está entre aqueles que, juntamente com Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte e Wisconsin, são vistos como prováveis determinantes do resultado de novembro.
Entre 1.003 eleitores prováveis e registrados da Pensilvânia pesquisados de 12 a 16 de setembro, 48% disseram que votariam em Kamala, enquanto 47% disseram que votariam em Trump – uma diferença de 1 ponto que está dentro da margem de erro da pesquisa de 3,6 pontos percentuais.
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A maioria dos entrevistados disse ao Post que estava “extremamente motivada” para votar e que proteger a democracia norte-americana era “extremamente importante”. Mas os eleitores ficaram divididos quanto ao candidato que melhor protegeria as liberdades do país, com 48% escolhendo Kamala e 45% optando por Trump.
A questão é importante no momento em que Kamala, ex-promotora, busca manter o controle dos democratas sobre a Casa Branca depois que Biden desistiu de sua candidatura à reeleição em julho. Trump, que enfrenta quatro processos criminais, continuou a alegar falsamente que sua derrota nas eleições de 2020 para Biden foi devido a fraude.
Trump nega qualquer irregularidade.
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A pesquisa NYT/Inquirer/Siena também constatou que a democracia dos EUA é uma questão importante para os eleitores, juntamente com economia, aborto e imigração, com as preferências por qualquer um dos candidatos praticamente inalteradas.
Pesquisa Reuters/Ipsos da semana passada mostrou Kamala com uma vantagem de 5 pontos percentuais entre os eleitores registrados, à frente de Trump por 47% a 42%.
(Por Susan Heavey)