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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley se enfrentam na primárias de New Hampshire na noite desta terça-feira (23) na corrida pela indicação do nome do candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais de novembro.
Após a vitória no “caucus” de Iowa na semana passada, com uma vantagem de 30 pontos sobre seus adversários, Trump é considerado novamente favorito. Pesquisas feitas nesta semana apontam para vantagens que vão de 10 pontos percentuais a até 27 pontos sobre sua concorrente,
Essa diferença pode tornar o quadro a favor de Trump praticamente irreversível. Nikki Haley, por sua vez, precisa se mostrar ainda competitiva antes de a disputa ir para seu estado natal, em 24 de fevereiro. Ela aposta na rejeição do nome de Trump entre os independentes para continuar na corrida.
Haley sofreu o que pode ser considerado um revés nesta semana, quando o governador da Flórida, Ron DeSantis, desistiu da disputa e passou a apoiar Trump, como já havia feito o empresário Vivek Ramaswamy logo após o “caucus” de Iowa. Como ambos se colocavam no campo mais conservador do partido, sua presença nas cédulas poderia reduzir a vantagem de Trump, segundo especialistas.
Por outro lado, a saída de DeSantis, elevou a arrecadação de sua campanha em US$ 500 mil em menos de 24 horas, o que permite mais compra de publicidade na Carolina do Sul.
Durante uma entrevista ao programa NewsNation na segunda-feira (22), Haley disse que “nunca foi justo” dizer que o sucesso de sua campanha depende das primeiras primárias de New Hampshire. “Eu disse que precisava ser forte em Iowa. Começamos em 2%. Terminamos em 20. Preciso ser mais forte em New Hampshire. Acho que faremos isso amanhã (hoje). E então preciso ser mais forte do que isso na Carolina do Sul.”
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Ela lembrou ainda que que Trump obteve “apenas” 1,5% dos votos em Iowa, porque foram 56 mil votos em um estado com mais de 3 milhões de habitantes. “Isso não é representativo do país. E você tem a classe política dizendo: ah, é ele. Tem que ser ele. Não, isso não é uma coroação. Isto é uma eleição.”