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O Partido Comunista da China começa nesta segunda-feira (15) uma reunião de quatro dias em que se espera o lançamento de uma estratégia de crescimento autossuficiente em um período de grandes preocupação com a segurança nacional e com restrições de acesso à tecnologia dos Estados Unidos.
Os encontros anuais do partido que governa o país costumam priorizar discussões de longo prazo, mas empresários e investidores nutrem a expectativa pelo anúncio de medidas imediatas para conter a crise imobiliária e o persistente mal-estar econômico que se seguiu após a pandemia de covid-19.
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“Há muita falta de clareza sobre a direção política da China”, o que afeta a confiança dos consumidores e dos investidores, segundo o professor da Universidade Nacional de Cingapura Bert Hofman, que já atuou como diretor para a China no Banco Mundial. “Este é um momento da história que a China precisa mostrar suas cartas.”
O governo chinês anunciou nesta segunda que o crescimento da economia desacelerou para 4,7% no segundo trimestre, na comparação anual, menos que os 5,1% esperados pelos analistas.
O resultado da reunião do Partido Comunista vai enviar uma mensagem sobre o futuro da política econômica chinesa. A expectativa geral é de que o encontro vai confirmar o caminho traçado pelo líder chinês, Xi Jinping, em meio a preocupações sobre o crescente controle do governo sobre as empresas e a sociedade.
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A reunião que começa nesta segunda é considerada a terceira plenária de um período de cinco anos que começou em 2022. Historicamente, as terceiras reuniões são as que mais apresentam mudanças importantes na condução da economia e da política.
(Fonte: Associated Press)