Parlamentar britânico é condenado a 10 semanas de prisão por socar eleitor

Amesbury derrubou o homem no chão, dando-lhe pelo menos cinco socos quando ele estava caído

Reuters

(Foto: Reprodução/SkyNews)
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Um parlamentar britânico foi condenado a 10 semanas de prisão nesta segunda-feira por dar um soco em um eleitor, aumentando as expectativas de que ele seja expulso do Parlamento e de um teste eleitoral para o Partido Trabalhista, que está no poder.

O partido suspendeu Mike Amesbury após imagens de câmeras de segurança mostrarem o político desferindo um soco em um homem e o agredindo repetidamente enquanto ele estava no chão.

Membro do Parlamento por Runcorn e Helsby, no noroeste da Inglaterra, Amesbury disse inicialmente que se sentiu ameaçado.

O homem de 55 anos compareceu à Corte de Magistrados de Chester, onde a promotora Alison Storey disse que um cidadão se aproximou de Amesbury em uma fila de táxi pouco depois das 2h da manhã de 26 de outubro para se queixar sobre o fechamento de uma ponte local.

Amesbury então derrubou o homem no chão, dando-lhe pelo menos cinco socos quando ele estava caído, disse ela.

Ele então disse à vítima: “Você não vai ameaçar seu parlamentar novamente, vai?”.

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O advogado Richard Derby, que representa Amesbury, afirmou que o parlamentar estava arrependido e tinha se desculpado, pedindo que o tribunal impusesse uma sentença de trabalho não remunerado ao político.

O juiz Tan Ikram, no entanto, disse que “o comportamento de embriaguez não provocado durante a madrugada nas ruas é muito sério para ser tratado com horas de trabalho não remunerado”.

Amesbury foi condenado a 10 semanas de prisão por agressão comum. Ele se declarado culpado no mês passado e cumprirá 40% da sentença em custódia.

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O político pode ser destituído do cargo se um número suficiente de eleitores apoiar uma petição pedindo uma nova eleição para a cadeira parlamentar, o que pressionaria os trabalhistas, liderados pelo primeiro-ministro Keir Starmer.

Amesbury conquistou uma cadeira para os trabalhistas na vitória do partido nas eleições nacionais de julho.