Parceria do Banco Mundial pretende conectar 300 mi de africanos à rede elétrica

Atualmente, 600 milhões de africanos não têm acesso à eletricidade, criando barreiras significativas aos cuidados de saúde, educação, produtividade, inclusão digital e, em última análise, criação de empregos

Equipe InfoMoney

Paisagem natural da África
Paisagem natural da África

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O Banco Mundial (Bird) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciaram uma parceria para fornecer a pelo menos 300 milhões de pessoas na África acesso à eletricidade até 2030.

O Bird informou na quarta-feira (17) que tem como meta conectar 250 milhões de pessoas à eletricidade por meio de sistemas de energia renovável, enquanto o BAD apoiará outras 50 milhões de pessoas.

Os dois bancos de fomento disseram que o acesso à eletricidade é um direito humano fundamental e é fundamental para qualquer esforço de desenvolvimento bem-sucedido.

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Atualmente, 600 milhões de africanos não têm acesso à eletricidade, criando barreiras significativas aos cuidados de saúde, educação, produtividade, inclusão digital e, em última análise, criação de empregos.

“O acesso à eletricidade é a base de todo o desenvolvimento. É um ingrediente crítico para o crescimento econômico e essencial para a criação de emprego em escala. Nossa aspiração só se realizará com parceria e ambição. Precisaremos de ação política dos governos, financiamento de bancos multilaterais de desenvolvimento e investimento do setor privado para que isso seja concluído”, disse Ajay Banga, presidente do Bird.

Para que o Grupo Banco Mundial conecte 250 milhões de pessoas, serão necessários US$ 30 bilhões de investimentos do setor público, dos quais a IDA, braço do Banco Mundial para países de baixa renda, será fundamental.

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Além disso, os governos precisarão implementar políticas para atrair investimentos privados e reformar seus serviços públicos para que sejam financeiramente sólidos e eficientes com mecanismos tarifários que protejam os pobres.

Conectar essas 250 milhões de pessoas à eletricidade abriria oportunidades de investimento do setor privado apenas em energia renovável distribuída no valor de US$ 9 bilhões. Além disso, haveria oportunidades substanciais para investimentos privados em energia renovável conectada à rede, necessária para alimentar as economias em crescimento.

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