Paquistaneses protestam contra morte de líder do Hezbollah e enfrentam a polícia

Manifestantes atiraram pedras pelas ruas de Karachi, no Paquistão, quando a polícia tentava impedir de chegar ao consulado dos EUA

Reuters

REUTERS/Louisa Gouliamaki
REUTERS/Louisa Gouliamaki

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Manifestantes que atiravam pedras pelas ruas de Karachi, no sul do Paquistão, entraram em confronto neste domingo com a polícia, que os impediu de chegar ao consulado dos Estado Unidos durante manifestações contra o assassinato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, por Israel.

Manifestantes gritavam “Morte à América”, enquanto carregavam cartazes de Nasrallah.

A polícia disse que sete policiais ficaram feridos e estavam recebendo tratamento no hospital por causa das pedras atiradas pelos manifestantes.

“A polícia teve que recorrer a ataques com cassetetes e gás lacrimogêneo contra aqueles que violaram os cordões na tentativa de dispersar a multidão”, disse o inspetor-geral adjunto da polícia, Asad Raza, acrescentando que os manifestantes tentaram chegar a áreas além dos cordões combinados com os organizadores com antecedência.

Segundo ele, a polícia registraria casos criminais contra manifestantes que agiram violentamente.

O partido político religioso xiita pró-Irã Majlis Wahadatul Muslimeen organizou a manifestação de cerca de 3.000 pessoas na cidade mais populosa do país.

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Após a morte de Nasrallah — em um ataque aéreo em Beirute na sexta-feira — o Hezbollah disparou novas rajadas de foguetes contra Israel, enquanto o Irã disse que sua morte seria vingada.