Papa Francisco pede desculpas após relatos de uso de insulto homofóbico

O Vaticano acrescentou que o Papa nunca teve a intenção de ofender alguém ou de se expressar em termos homofóbicos

Bloomberg

Papa Francisco (Alberto Pizzoli/AFP/Getty Images)
Papa Francisco (Alberto Pizzoli/AFP/Getty Images)

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O papa Francisco pediu desculpas após relatos sobre ele ter usado uma expressão homofóbica para se referir a pessoas LGBTQIA+ em conversas com bispos sobre a admissão de homens gays em seminários, afirmando que nunca teve a intenção de ofender ninguém.

Francisco, de 87 anos, supostamente disse aos bispos reunidos na semana passada em Roma para não admitir homens homossexuais em seminários e os rotulou com uma palavra “muito ofensiva”, conforme relataram os meios de comunicação, incluindo os jornais Corriere della Sera e Repubblica, na segunda-feira (27) à noite, citando fontes presentes na reunião a portas fechadas. Alguns dos relatos também mencionaram uma questão de linguagem, pois ele pode não ter compreendido exatamente a nuance da palavra em italiano.

Nesta terça-feira (28), o serviço de imprensa do Vaticano disse que o Pontífice estava ciente dos relatos sobre as falas na imprensa. Ele disse que há “espaço para todos na Igreja, para todos! Ninguém é inútil, ninguém é supérfluo, há espaço para todos como somos”.

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O Vaticano acrescentou que o Papa nunca teve a intenção de ofender alguém ou de se expressar em termos homofóbicos.

Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco adotou uma postura mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQ, recebendo tanto elogios quanto críticas da comunidade católica por isso.

Recentemente, ele disse que os padres deveriam ser capazes de abençoar casais do mesmo sexo em algumas ocasiões, uma das declarações mais progressistas do Vaticano até agora.

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