Opositora derrotada no México contesta eleição e quer punição ao presidente AMLO

Xóchitl Gálvez reclamou especialmente do uso da máquina pública em favor da governista Claudia Sheinbaum, que foi eleita a primeira mulher presidente do país;

Roberto de Lira

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A candidata derrotada na eleição presidencial do México,  Xóchitl Gálvez, contestou ontem junto ao Instituto Nacional Eleitoral (INE), o resultado da eleição vencida em 2 de junho pela governista Claudia Sheinbaum.

A candidata de uma frente de centro-direita formada pelos partidos PAN, PRI e PRD, pediu que o órgão investigue e sancione a intervenção do presidente Andrés Manuel López Obrador no processo eleitoral.

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“Sim, estou contestando. Não estou pedindo a anulação da eleição. O que peço é que o Tribunal sancione o presidente porque houve mais de 50 ‘cartões amarelos’. Eu falei: num jogo de futebol com dois cartões amarelos você é expulso e aqui não. O presidente continuou e o Tribunal tem que fazer alguma coisa. A Justiça não pode deixar passar”, disse.

Segundo o jornal Crónica, Galvez acrescentou que pedirá à Justiça que investigue o uso de recursos públicos na campanha da candidato da coligação Vamos Continuar Fazendo História, já que o presidente apresentou programas sociais e disse, que se outro partido ganhasse, eles seriam retirados.

No documento que entregou ao INE, Xóchitl Gálvez recordou que, antes do início do processo eleitoral, o presidente aproveitava conferências matinais de imprensa para atuar como um autêntico “gestor de campanha” de Claudia Sheinbaum.

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Segundo ela, AMLO teria cometido “violência política” em pelo menos 11 entrevistas coletivas transmitidas durante os meses de julho e agosto.