Operação para repatriar brasileiros do Líbano é adiada por falta de segurança

O objetivo do governo brasileiro é repatriar cerca de 500 pessoas por semana, com prioridade de embarque para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas

Equipe InfoMoney

Aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), cedida para a Operação Raízes do Cedro (Foto: Divulgação FAB/@fab_oficial)
Aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), cedida para a Operação Raízes do Cedro (Foto: Divulgação FAB/@fab_oficial)

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A Operação Raízes de Cedro, organizada para repatriar brasileiros que estão no Líbano, será adiada. Inicialmente, a volta de 220 cidadãos começaria nesta sexta-feira (4), mas por falta de segurança para transportar essas pessoas até o aeroporto, a operação não ocorrerá, informa a Agência Brasil.

“Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia”, informou nota oficial do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Na madrugada de hoje, pelo menos um ataque israelense atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, de acordo com uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano.

O objetivo do governo brasileiro é repatriar cerca de 500 pessoas por semana, com prioridade de embarque para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas.

Ao todo, cerca de 21 mil brasileiros residem no Líbano. Na terça-feira (1), o governo brasileiro informou que pelo menos 3 mil pessoas procuraram a Embaixada em Beirute com pedido de repatriação.