Nicarágua expulsa embaixador brasileiro; Itamaraty tenta reverter decisão

O motivo determinante que teria levado o governo Ortega a querer romper laços com o Brasil foi a ausência do embaixador brasileiro na celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista

Equipe InfoMoney

Daniel Ortega, presidente da Nicarágua. (Foto: Wikimedia Commons)
Daniel Ortega, presidente da Nicarágua. (Foto: Wikimedia Commons)

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A Nicarágua decidiu expulsar o embaixador brasileiro do país devido ao distanciamento entre o governo Lula e o regime do presidente Daniel Ortega, de acordo com informações da Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (7).

O problema começou com a falta de resposta do presidente Ortega a um pedido de Lula para a libertação do bispo Rolando José Álvarez, que foi preso por mais de um ano e posteriormente expulso do país no início de 2024. Ortega não teria respondido ao pedido de diálogo sobre o assunto feito pelo presidente brasileiro.

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Segundo a Folha, o aviso de expulsão do embaixador Breno de Souza da Costa, localizado em Manágua, foi dado ao Brasil há duas semanas, mas o Ministério das Relações Exteriores tem tentado reverter a situação desde então.

O motivo determinante que teria levado o governo Ortega a querer romper laços com o Brasil foi a ausência do embaixador brasileiro na celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista.

No entanto, a não participação de Costa foi uma instrução do próprio governo brasileiro, que decidiu “congelar” as relações entre os dois países.