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Israel iniciou uma “segunda fase” da sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, que será “longa e difícil”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, neste sábado (28).
A declaração veio após Israel intensificar as operações terrestres no enclave costeiro palestino com tropas, tanques e intenso bombardeio aéreo. Estima-se que mais de 150 alvos tenham sido atacados neste sábado.
As comunicações, incluindo conexão à internet e telefone, foram cortadas em Gaza durante uma invasão terrestre anunciada furtivamente na manhã de hoje.
“Temos um objetivo principal: vencer o inimigo e garantir a nossa existência”, disse Netanyahu em coletiva de imprensa. “É nossa segunda guerra de independência”.
Israel prometeu destruir o grupo terrorista depois de este ter matado mais de 1.400 israelitas em um ataque sem precedentes no início de outubro.
Netanyahu disse que Israel pretende devolver todos os reféns feitos pelo Hamas. Espera-se, no entanto, que a operação envolva combates violentos em ambiente urbano e cause muitas baixas em ambos os lados do conflito.
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A decisão de enviar tropas corre o risco de inflamar as tensões no Médio Oriente. Líderes de países vizinhos, como o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, alertaram Israel contra uma invasão terrestre e apelaram por um cessar-fogo.
Há receios de que o Hezbollah responda à incursão terrestre lançando uma massa de mísseis através da fronteira norte de Israel.
O grupo libanês é, tal como o Hamas, financiado e apoiado pelo Irã e designado como um grupo terrorista pelos Estados Unidos. Trata-se de uma das milícias mais poderosas do Médio Oriente, com supostamente mais de 100.000 foguetes e mísseis à sua disposição. O grupo enfrentou militares israelenses nas últimas duas semanas.
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(Com agências)