Publicidade
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu pela primeira vez, no domingo (10), ter autorizado o ataque com pagers contra o Hezbollah, realizado em setembro, no Líbano.
Agências de notícias internacionais informaram que Netanuahy reconheceu, durante uma reunião do seu Conselho de Ministros, que deu “sinal verde” para o ataque. Não houve comunicado oficial, mas a fala foi confirmada por Omer Dostri, porta-voz do governo israelense à AFP.
O ataque, que envolveu a explosão quase simultânea de milhares pagers usados pelo Hezbollah, deixou quase 40 pessoas mortas e mais de 2 mil feridos.
Continua depois da publicidade
Em setembro, Volker Turk, alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, já havia pedido investigações sobre as explosões, uma vez que usar dispositivos disfarçados e aparentemente inofensivos como armadilha é proibido pelo direto internacional.
Ainda ontem, Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, disse que o país derrotou o Hezbollah no campo de batalha, classificando o assassinato do líder do grupo, Nassan Nasrallah, como “momento culminante”.