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(Bloomberg) – O bilionário Elon Musk expressou apoio a Howard Lutnick na corrida para o próximo secretário do Tesouro do presidente eleito Donald Trump, oferecendo um impulso tardio à candidatura do CEO da Cantor Fitzgerald.
Musk disse em sua plataforma de mídia social X que via Lutnick como um disruptor em comparação ao fundador do Key Square Group LP, Scott Bessent, outro finalista para o cargo que se encontrou com Trump na sexta (15).
Musk disse que vê Bessent como “uma escolha de negócios como sempre”, enquanto Lutnick “realmente promulgará mudanças”, e encorajou outros a opinarem publicamente sobre a decisão. Lutnick está atualmente trabalhando como copresidente do esforço de transição de Trump.
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“América à falência”
“Os negócios como sempre estão levando a América à falência, então precisamos mudar de uma forma ou de outra”, disse Musk. Um representante de Lutnick se recusou a comentar o assunto.
O tuíte de Musk foi em resposta ao fundador da Conservation Equity Management, Kyle Bass, que tuitou que Bessent era “eminentemente mais qualificado do que Howard Lutnick para comandar o Tesouro dos EUA” e entendia “mercados, economia, pessoas e geopolítica melhor do que qualquer pessoa com quem já interagi”.
Um representante de Bessent não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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Freio no bilionário
Musk tem sido uma presença regular ao lado de Trump desde o dia da eleição, participando de reuniões de transição, ligações e reuniões com líderes estrangeiros e ganhando sua própria nomeação para um painel que examina a eficiência do governo.
Mas os limites de sua influência política foram vistos esta semana, quando os republicanos do Senado elegeram John Thune, da Dakota do Sul, em vez de Rick Scott, da Flórida – que Musk havia endossado publicamente – como seu próximo líder.
Os esforços de lobby para o cargo no Tesouro, que estará no centro da ambiciosa agenda de Trump para revisar a política de tarifas e impostos, se intensificaram nos últimos dias, com a disputa pela posição se espalhando nas manchetes. Larry Kudlow, ex-diretor do Conselho Econômico Nacional de Trump, informou à equipe do presidente eleito que não queria um papel na nova administração.
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