Ministro da Defesa da Venezuela diz que oposição lançou plano de golpe de Estado

Declaração publicada no site das Forças Armadas diz que os atos de vandalismo observados desde ontem na Venezuela “são expressões de ódio", que fazem parte de um plano preconcebido por grupos políticos

Equipe InfoMoney

O ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino López (Foto: Divulgação: Ministério do Poder Popular para a Defesa)
O ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino López (Foto: Divulgação: Ministério do Poder Popular para a Defesa)

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O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino López, disse nesta terça-feira (30) que a oposição ao regime de Nicolás Maduro lançou um plano de golpe de Estado no país. “Estamos na presença de um golpe de Estado forjado pela extrema direita apoiada pelos setores imperiais e aliados”, disse ele.

“Vamos derrotar esse golpe de Estado mais uma vez. Não há ninguém que possa com a consciência de todo um povo, não há ninguém que possa com a força moral de uma instituição como a nossa das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB)”, declarou.

Numa declaração oficial publicada no site das FANB, Padrino López detalhou que os atos de vandalismo observados desde ontem na Venezuela “são expressões de ódio e irracionalidade que fazem parte de um plano preconcebido por grupos políticos que sabiam que haviam sido derrotados”.

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Segundo ele, a tentativa de golpe se dá também na mídia, apoiada pelas redes sociais e pelo “imperialismo norte-americano e seus aliados externos e internos”.

Ele citou especialmente os ataques a prédios privados, comandos de unidades militares e policiais, e a destruição de máquinas e material eleitoral, além de “símbolos da identidade nacional como o índio Coromoto, em Guanare, e esculturas do comandante Chávez”.

O general afirmou que, até o momento, foi registrada uma morte de um primeiro-sargento, com um tiro no pescoço, e que há 23 militares e 25 policiais feridos. “Apelamos aos cidadãos para que não caiam em provocações ou manipulações que incentivam a violência e a intolerância”, declarou.

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Por fim, ele lembrou que o presidente Nicolás Maduro anunciou sua intenção de convocar um diálogo ampliado e sincero após as eleições de 28 de julho.

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