Publicidade
Passado quase um mês de sua vitória na campanha presidencial da Argentina, Javier Milei foi novamente às urnas neste domingo (17), só que desta vez como eleitor. Ele votou nesta manhã para escolher o novo presidente de seu clube de futebol de coração: o Boca Juniors. .
Assim como na disputa ao principal cargo político do país, Milei se une ao ex-presidente Mauricio Macri na oposição à atual diretoria do clube. Assim, deve votar em Andrés Ibarra, que tem Macri como vice-presidente.
Essas forças enfrentam a atual gestão, comandada pelo atual presidente e ex-jogador Juan Román Riquelme, tendo ao seu lado Jorge Amor Ameal.
Continua depois da publicidade
Há uma semana, quando participou como convidado do Fórum Político da XP, em São Paulo, Macri afirmou que estava trabalhando para tirar o populismo também da direção do clube, após ter ajudado na derrota dessa tendência política na disputa presidencial.
Milei é o sócio de 76.296 do Boca e votou em uma das mesas instaladas no estádio La Bombonera. Há mais de 94 mil sócios em condições de votar, mas cerca de 13 mil serão contabilizados à parte, por denúncias de fraudes ainda não apuradas e que foram o motivo de a eleição ter sido adiada.
Ou seja, o resultado só será anunciado se a diferença de votos entre as duas chapas for mais que esse total de sócios sob suspeita.
Continua depois da publicidade
Caso Ibarra vença a eleição no Boca, o próximo técnico do “Xeneize”, como é conhecido o time, será o ex-jogador Martín Palermo, de quem o novo presidente argentino diz ser grande fã. Ele chegou a escrever nas redes sociais que, quando Palermo se aposentou, deixou de frequentar o estádio. Mas que pretende retornar caso o antigo artilheiro regresse.
A possibilidade de o Boca Juniors virar uma sociedade anônima entrou na disputa eleitoral interna, uma vez que a atual gestão afirma ser esse o objetivo do grupo de Macri.