Resultados preliminares confirmam Sheinbaum como primeira mulher presidente do México

Claudia Sheinbaum, da coalizão governista Vamos Continuar Fazendo História, somava mais de 58% dos votos no início da apuração

Equipe InfoMoney

Claudia Sheinbaum, da coalizão governista Vamos Continuar Fazendo História (Reprodução/X, ex-Twitter)
Claudia Sheinbaum, da coalizão governista Vamos Continuar Fazendo História (Reprodução/X, ex-Twitter)

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O México realizou, neste domingo (2), aquela que foi considerada a maior eleição de sua história. 98 milhões de mexicanos foram às urnas para a escolha de presidente, 128 senadores e 500 deputados, além de sete governadores (dos estados de Chiapas, Cidade do México, Guanajuato, Jalisco, Morelos, Puebla e Yucatán).

Na corrida presidencial, estão Claudia Sheinbaum, da coalizão governista Vamos Continuar Fazendo História, Xóchitl Gálvez, da coligação de oposição Força e Coração pelo México e o ex-deputado Jorge Álvarez Máynez, um político pouco conhecido do Movimento Cidadão.

A maioria dos institutos de pesquisa do México dava como certa a vitória de Sheinbaum, que tem perfil progressista e é do partido Morena, o mesmo do atual presidente Andrés Manuel López Obrador, considerado de centro-esquerda e que governa o México desde 2018.

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A votação deste domingo foi encerrada por volta das 20h (horário de Brasília) e a apuração dos votos teve início às 23h.

De acordo com dados do Instituto Nacional Electoral (INE) do México, às 01h27 desta segunda-feira (3), pouco mais de 9% das urnas foram abertas e os primeiros resultados confirmavam favoritismo de Sheinbaum, que somava 58% dos votos.

Fonte: Instituto Nacional Electoral (México)

Violência

Marcada pela violência dos cartéis de droga que dominam regiões inteiras do México, a eleição deste ano custou a vida de, ao menos, 30 candidatos. Entre os assassinados durante a campanha, 73% deles disputavam prefeituras. Os cálculos são do Seminário Sobre Violência, grupo de estudos mexicano ligado à universidade El Colégio de México. Na última eleição, em 2021, o grupo calculou um total de 32 candidatos assassinados.

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Não à toa, a violência foi o tema principal da campanha presidencial. Uma das vitrines da campanha da candidata favorita é a queda na taxa de homicídios que conquistou quando foi prefeita da capital mexicana, entre 2018 e junho de 2023.

“Conquistamos a taxa mais baixa de homicídios desde 1989. Agora a Cidade do México se encontra entre as sete entidades com menos homicídios por 100 mil habitantes”, anunciou em uma rede social. De 16 assassinatos por 100 mil habitantes, em 2018, a capital mexicana registou 8 homicídios por 100 mil, em 2022.

(Com informações da Agência Brasil)

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