Meia-irmã de Obama é atingida por gás lacrimogêneo em protestos no Quênia

Polícia atirou contra manifestantes que tentavam invadir o Parlamento depois da aprovação de uma lei para aumentar impostos

Reuters

Manifestantes protestam contra legislação que eleva impostos, em Nairóbi, Quênia (REUTERS/Monicah Mwangi)
Manifestantes protestam contra legislação que eleva impostos, em Nairóbi, Quênia (REUTERS/Monicah Mwangi)

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A ativista queniana Auma Obama, meia-irmã do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, estava entre manifestantes atingidos por gás lacrimogêneo nesta terça-feira (25) durante manifestações em frente ao Parlamento do Quênia, em Nairóbi, disse ela em entrevista à CNN.

A polícia abriu fogo contra manifestantes que tentavam invadir o Parlamento depois da aprovação de uma lei para aumentar impostos, em episódio que deixou pelo menos cinco manifestantes mortos, dezenas de feridos e partes do prédio do Parlamento incendiadas.

Auma Obama foi chamada de lado durante a confusão por um repórter da CNN e questionada por que estava ali.

“Estou aqui porque veja o que está acontecendo. Os jovens quenianos estão se manifestando por seus direitos. Eles estão se manifestando com bandeiras e faixas. Não consigo nem enxergar mais”, disse ela, começando a tossir e a proteger os olhos da fumaça que se espalhava.

“Estamos sendo alvo de gás lacrimogêneo”, acrescentou.

Um homem atrás dela carregava um cartaz que dizia: “O colonialismo nunca acabou no Quênia”, enquanto outro gritava: “Este é o nosso país. Esta é a nossa nação”

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Auma Obama já havia postado fotos suas no X durante o protesto.

O escritório do ex-presidente Obama não retornou imediatamente uma ligação pedindo comentários sobre o incidente envolvendo sua irmã e sobre a violência no Quênia.