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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, virou sua artilharia contra as redes sociais, às quais acusou de assédio aos integrantes das Forças Armadas do país, numa estratégia que ele chamou de uma tentativa de golpe de Estado “ciberfascista”.
Em discurso de comemoração do 87º Aniversário da Guarda Nacional Bolivariana, ele citou nominalmente o TikTok, o Instagram e o Whatsapp de propagarem o ódio nas redes.
“Acuso o TikTok, acuso o Instagram de sua responsabilidade para a instalação do ódio para dividir os venezuelanos, para buscar uma matança e uma divisão na Venezuela, para trazer o fascismo à Venezuela. Golpe de Estado ‘ciberfascista’ e criminoso”, afirmou.
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Segundo o presidente, que tem sofrido enorme pressão internacional pela transparência na divulgação das atas totais das eleições presidenciais – que a oposição garante ter dado a vitória ao seu candidato, Edmundo González Urrutia – o objetivo dessas empresas é ferir por dentro as Forças Armadas Bolivarianas, tentar dividi-las, desmoralizá-las e desmobilizá-las.
“Eles seguem acreditando que os militares venezuelanos estão subordinados às ordens da oligarquia de sangue azul ou do Império norte-americano. Por isso essa campanha de assédio cibernético nas contas de WhatsApp, chamadas, mensagens”, declarou.