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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (30) que não aceita a vitória do presidente venezuelano Nicolás Maduro, e tampouco do oposicionista Edmundo González, sem provas do resultado da eleição, mesmo com a decisão da Suprema Corte venezuelana de confirmar a eleição do atual presidente.
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“Não aceito nem a vitória dele nem da oposição. Ele fala que ganhou, a oposição fala que ganhou, e não tem prova. Então o que estamos exigindo é a prova”, disse em entrevista à rádio Mais da Paraíba.
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“Eu sinceramente não sei o que Maduro fez. Ele fez uma opção política”, afirmou o presidente, acrescentando que o presidente venezuelano terá que “arcar com as consequências” de seus gestos.
Mesmo depois da decisão da Suprema Corte venezuelana, que referendou a vitória de Maduro nas eleições presidenciais, o Brasil mantém, em conjunto com a Colômbia, a posição de não reconhecer a vitória de Maduro e cobrar a apresentação das atas das mesas eleitorais, que até agora o governo se recusa a apresentar.
Lula disse ainda que não tem relação ideológica com chefes de estado, mesmo que pessoalmente, como “pessoa física”, possa ter mais simpatia por um ou outro. “Enquanto chefe de estado eu tenho que tratar todo mundo em igualdade de condições”, disse.
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Nicarágua
O presidente comentou ainda a decisão de expulsar a embaixadora da Nicarágua do Brasil, depois de o governo de Daniel Ortega fazer o mesmo com o embaixador brasileiro no país, quando ele não compareceu à comemoração da revolução sandinista.
“Esse comportamento (de Ortega) eu não aceito”, afirmou, lembrando que não fala com o presidente nicaraguense há mais de um ano.