Lula, Obrador e Petro devem ter reunião online com Maduro nesta 4ª feira, diz fonte

Ministro de Relações Exteriores da Colômbia disse que os três presidentes têm a mesma posição e que "é necessário avançar em soluções que permitam a paz política na Venezuela"

Roberto de Lira

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião restrita com o Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro, na Casa de Nariño – Bogotá, Colômbia. (Ricardo Stuckert / PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião restrita com o Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro, na Casa de Nariño – Bogotá, Colômbia. (Ricardo Stuckert / PR)

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Os presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Colômbia, Gustavo Petro, devem fazer uma reunião virtual nesta quarta-feira (4) com o colega venezuelana Nicolás Maduro para tentar encontrar soluções para a grave crise política do país, que se estende desde as eleições de 28 de julho.

A informação sobre o agendamento dessa reunião foi passada pelo ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, mas ainda não foi confirmada pelos governos.

Ele também lembrou que os três países têm a mesma posição e que “é necessário avançar em soluções que permitam a paz política na Venezuela”.

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“Provavelmente, pode ser realizada uma reunião entre os três presidentes com o presidente Maduro para expressar suas posições, ter um diálogo sob sigilo diplomático para encontrar soluções e eles determinarão suas posições substantivas”, disse Murillo à imprensa.

O jornal El Tiempo diz que a conversa viria apenas um dia após o pronunciamento da Colômbia e do Brasil, na qual expressaram sua preocupação com o mandado de prisão emitido pela Corte venezuelana contra o candidato da oposição nas eleições presidenciais, Edmundo González.

Na noite de ontem, o ministro colombiano assinou nota dizendo que “esta medida judicial afeta seriamente os compromissos assumidos pelo governo venezuelano sob os acordos de Barbados, nos quais o governo e a oposição reafirmaram seu compromisso de fortalecer a democracia e promover uma cultura de tolerância e convivência”.