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O líder da oposição na Venezuela, Edmundo González, disse que seu genro foi sequestrado nesta terça-feira (7) em Caracas, dias antes de sua prometida volta à capital.
González, que recebeu mais votos do que o incumbente Nicolás Maduro na eleição presidencial de julho, de acordo com registros eleitorais coletados pela oposição, afirmou em uma postagem no X que seu genro, Rafael Tudares, foi “interceptado por homens encapuzados de preto” e colocado em uma van enquanto levava seus filhos, de 6 e 7 anos, para o primeiro dia de aula.
As tensões na capital têm aumentado à medida que González promete retornar à Venezuela em 10 de janeiro para ser empossado como presidente, apesar das ameaças do governo de prendê-lo ao chegar. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, chegou a oferecer uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à captura de González.
Maduro, que foi declarado vencedor pela autoridade eleitoral sem apresentar provas, deve iniciar um terceiro mandato consecutivo no país sul-americano no final da semana.
González, um ex-embaixador pouco conhecido antes de sua candidatura presidencial em 2024, tem realizado uma blitz diplomática nos dias que antecedem a posse presidencial da Venezuela, reunindo-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, o argentino Javier Milei e o uruguaio Luis Lacalle Pou na última semana. Ele está agendado para viajar ao Panamá para se encontrar com o presidente José Raul Mulino na quarta-feira (8).
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