La Niña tem 50% de chances de ocorrer, mas impacto será “insuficiente”, diz órgão

Padrão envolve o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano e pode interromper um período de altas temperaturas

Reuters

Lago Navarro, que secou devido ao fenômeno climático La Niña, na província de Buenos Aires, na Argentina
05/12/2022 REUTERS/Agustin Marcarian
Lago Navarro, que secou devido ao fenômeno climático La Niña, na província de Buenos Aires, na Argentina 05/12/2022 REUTERS/Agustin Marcarian

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Há mais de 50% de chance de o La Niña se desenvolver nos próximos três meses, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira, mas, se isso acontecer, será relativamente fraco e de curta duração.

O padrão La Niña envolve o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano e pode interromper um período de altas temperaturas que deve fazer de 2024 o ano mais quente do mundo desde o início dos registros.

As previsões mostram que há 55% de probabilidade de uma transição para o La Niña entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, disse a OMM em um comunicado enviado aos jornalistas. Isso foi inferior à previsão de 60% de possibilidade feita pela OMM em setembro.

“Mesmo que ocorra um evento La Niña, seu impacto de resfriamento a curto prazo será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa recordes que retêm o calor na atmosfera”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.