Kamala reitera apoio a cessar-fogo em Gaza em meio à escalada do conflito

Em entrevista, vice-presidente e candidata democrata nos EUA de esquivou de pergunta sobre apoio a Netahyahu

Reuters

A candidata democrata à presidência, vice-presidente dos EUA Kamala Harris, fala durante um debate presidencial organizado pela ABC com o candidato republicano à presidência, ex-presidente dos EUA Donald Trump, em Filadélfia, Pensilvânia, EUA, 10 de setembro de 2024. REUTERS/Brian Snyder
A candidata democrata à presidência, vice-presidente dos EUA Kamala Harris, fala durante um debate presidencial organizado pela ABC com o candidato republicano à presidência, ex-presidente dos EUA Donald Trump, em Filadélfia, Pensilvânia, EUA, 10 de setembro de 2024. REUTERS/Brian Snyder

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A vice-presidente e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse que Washington seguirá pressionando Israel e outros atores do Oriente Médio para que cheguem a um acordo de cessar-fogo em Gaza, mesmo que digam que os Estados Unidos não usaram até agora sua influência sobre seu aliado.

Em entrevista ao programa da CBS “60 Minutes”, Kamala disse que o trabalho diplomático com Israel é “uma busca contínua”, de acordo com um trecho divulgado neste domingo.

Kamala se esquivou de uma pergunta na entrevista sobre se o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, era um “aliado realmente próximo”.

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“Acho que, com todo o respeito, a melhor pergunta é se temos uma aliança importante entre o povo americano e o povo israelense, e a resposta a essa pergunta é sim”, disse Kamala.

Kamala reiterou a posição de Washington de apoiar o direito de Israel à autodefesa contra o Irã e contra os grupos militantes apoiados pelo Irã, como o palestino Hamas e o Hezbollah, do Líbano.

“Agora, o trabalho que fazemos diplomaticamente com a liderança de Israel é uma busca contínua para deixar claro nossos princípios”, disse ela.

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“Não vamos parar de pressionar Israel e a região, inclusive os líderes árabes”, disse Kamala.

A condenação ocasional de Washington a Israel pelo número de civis mortos na guerra tem sido, na sua maioria, verbal, sem qualquer mudança substantiva de política.