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O esforço de Kamala Harris desde o domingo (22) para conseguir o endosso de delegados democratas ao seu nome para a disputa da presidência dos Estados Unidos conseguiu atrair o apoio de 531 representantes até as 22h de ontem, segundo cálculos do site especializado na política americana The Hill.
Pressionado, o presidente Joe Biden anunciou ontem que estava se afastando da corrida e que endossava Kamala para a disputa, mas ela ainda não recebeu o apoio de todos os delegados, nem de todas as lideranças democratas.
Segundo cálculos do BallotPedia, a vice-presidente precisa de ao menos 1.968 delegados para ter sua candidatura homologada na Convenção Nacional Democrata, marcada para o período de 19 a 22 de agosto, em Chicago.
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Neste ano, estima-se que haja 4.672 delegados, sendo 3.933 delegados compromissados desde as primárias e 739 superdelegados, que em tese poderiam votar em qualquer nome na convenção. Nas primárias de “caucus” dos Estados, Biden havia conquistado 3.896 delegados.
A candidata já recebeu o apoio integral dos delegados do Tennessee, Carolina do Sul, Carolina do Norte, New Hampshire e Flórida.
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Além dos delegados, ela tem recebido o endosso de alguns nomes relevantes dentro do partido que eram apontados como naturais concorrentes na convenção.
Segundo o site Politico, o governador do Kentucky, Andy Beshear, confirmou nesta segunda-feira que não buscará a indicação presidencial democrata e que está apoiando Kamala Harris. “A vice-presidente é inteligente e forte, o que fará dela uma boa presidente”, disse. “O contraste entre ela e aqueles que correm do outro lado não poderia ser mais claro.”
Outros potenciais candidatos também já avisaram publicamente que estão endossando Kamala, como os governadores da Califórnia, Gavin Newsom, da Pensilvânia, Josh Shapiro, e de Michigan, Gretchen Whitmer. Eles são também os nomes mais fortes até aqui para serem escolhidos na chapa da candidata como vice-presidente.
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Já o senador Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, também negou a candidatura, mas está longe de apoiar Kamala, que ele considera estar “absolutamente muito à esquerda” dentro Partido Democrata. Manchin está se recandidatando neste ano como independente.
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