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O sorteio diário de US$ 1 milhão (R$ 5,79 milhões) para eleitores promovido por Elon Musk sobreviveu a uma contestação legal do promotor do distrito da Filadélfia antes da eleição presidencial desta terça-feira (5), após um juiz do crucial estado da Pensilvânia se recusar a impedi-lo.
O juiz Angelo Foglietta rejeitou nesta segunda-feira (4) um pedido para interromper o sorteio feito pelo promotor, que o chamou de uma loteria ilegal. A decisão, que não incluiu qualquer justificativa, veio logo após uma audiência em que o advogado de Musk afirmou que os vencedores do concurso não eram escolhidos aleatoriamente.
O PAC America, favorável a Donald Trump, de Musk, tem dado US$ 1 milhão todos os dias até o Dia da Eleição, em 5 de novembro, a pessoas que assinaram uma petição pedindo liberdade de expressão e o direito de portar armas. O vencedor deve ser um eleitor registrado em um estado pêndulo. O concurso não especifica qual candidato os eleitores devem apoiar.
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O promotor do distrito da Filadélfia, Larry Krasner, processou Musk e o PAC na semana passada, pedindo a um tribunal estadual que impedisse Musk de promover uma “loteria ilegal”, que induz “os cidadãos da Filadélfia a abrir mão de suas informações pessoais identificáveis e fazer uma promessa política em troca da chance de ganhar US$ 1 milhão.”
Mais cedo na segunda-feira, o advogado de Musk contestou a ação judicial, dizendo a Foglietta que o concurso não era uma loteria, pois os vencedores não eram escolhidos “por acaso.” Ele afirmou que os vencedores eram selecionados com base em sua “adequação” para serem porta-vozes públicos do comitê de ação política de Musk, muitas vezes com base em suas histórias pessoais.
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