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Israel voltou a bombardear o Líbano nesta quarta-feira (25), horas depois de as forças de defesa do país (IDF, na sigla em inglês) terem conseguido interceptar um míssil disparado pelo Hezbollah em uma nova série de ataques, que teriam como um dos alvos a capital Tel Aviv. Segundo os militares, dezenas de jatos atingiram mais de 100 alvos do grupo armado nessa ação.
O ataque aéreo israelense de hoje teve como alvo principalmente a cidade de Maysaara, de maioria cristã, localizada nas montanhas ao norte de Beirute, o ponto ao norte mais distante que Israel atingiu desde o início dos combates. O Ministério da Saúde libanês disse que 3 pessoas morreram e 9 ficaram feridas na região.
O ataque a pouco mais de 60 milhas da linha azul traçada pela ONU que separa Israel e Líbano, causou alarme no país. Muitos viam as montanhas ao norte de Beirute como um refúgio potencial no caso de uma guerra em grande escala com Israel, conforme a experiência adquirida com a guerra de 2006, quando a área ficou relativamente intocada.
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Desde o fim de semana, a intensificação da campanha aérea de Israel no Líbano redefiniu quais áreas do Líbano estão “seguras” dos combates, já que os ataques atingiram repetidamente Beirute e áreas imediatamente ao sul – uma linha vermelha anterior no ano passado.