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O governo de Israel rejeitou nesta quinta-feira (26) uma proposta conjunta feita ontem por Estados Unidos, França e outros países aliados de um cessar-fogo imediato de 21 dias entre as forças israelenses e o grupo Hezbollah no Líbano. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comunicou que as notícias sobre um cessar-fogo não são verdadeiras. “Esta é uma proposta franco-americana, à qual o primeiro-ministro nem respondeu”, diz a nota.
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, foi na mesma linha e declarou que “não haverá cessar-fogo no norte”, segundo o jornal The Times of Israel. “Continuaremos a lutar contra o grupo terrorista Hezbollah com força total até a vitória e o retorno dos moradores do norte às suas casas com segurança”, acrescentou Katz.
O ministro está atualmente está substituindo Netanyahu no país durante sua viagem deste aos EUA.
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Além do cessar-fogo no Líbano, os aliados ocidentais expressaram apoio a uma trégua em Gaza, de acordo com uma declaração conjunta dos países divulgada pela Casa Branca na quarta-feira, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre o Líbano.
“A situação entre o Líbano e Israel desde 8 de outubro de 2023 é intolerável e apresenta um risco inaceitável de uma escalada regional mais ampla”, disse o comunicado, citando a data em que o Hezbollah começou a lançar ataques contra comunidades e postos militares do norte de Israel após os massacres de 7 de outubro de seu aliado Hamas no sul de Israel.
O enviado de Israel à ONU saudou o apelo e disse que Israel prefere uma solução diplomática. No entanto, ele alertou que Israel não hesitaria em usar a força se o acordo não atendesse às condições que permitiriam que os residentes israelenses retornassem com segurança às suas casas.
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Segundo os jornais locais, o primeiro-ministro instruiu as forças de defesa (IDF, na sigla em inglês) a continuar a luta com força total”. Mais de 600 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas no Líbano desde que Israel iniciou uma intensa campanha de bombardeios na segunda-feira.
Cerca de 60.000 israelenses fugiram de suas casas no norte de Israel devido aos combates contínuos entre Israel, o Hezbollah e outras forças anti-israelenses baseadas no Líbano. No lado libanês da linha azul traçada pela ONU que separa os dois países, dezenas de milhares de libaneses também foram deslocados internamente.