Israel e Líbano progrediram na implementação de resolução da ONU, diz Blinken

Secretário de Estado norte-americano acredita que a resolução 1701, implantada em 2006 e violada há tempos, servirá como base para encerrar o conflito atual

Reuters

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken - 31/10/2024 (Foto: Leah Millis/Reuters)
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken - 31/10/2024 (Foto: Leah Millis/Reuters)

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Washington (Reuters) – O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou nesta quinta-feira (31) que Israel e o Líbano estão avançando em entendimentos para a implementação de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), violada há tempos e que seria a base para encerrar o conflito atual.

O Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 1701 em 2006, com o objetivo de manter a paz na fronteira entre o Líbano e Israel.

“É importante assegurar que tenhamos clareza, tanto do Líbano quanto de Israel, sobre o que é exigido na 1701, para obter sua efetiva implementação”, disse Blinken em coletiva de imprensa. “Posso dizer que, baseado na minha recente viagem à região e no trabalho que está sendo feito agora mesmo, tivemos bons avanços nos entendimentos”, acrescentou. Embora tenha havido um bom progresso, ainda há trabalho a ser feito, disse Blinken.

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Israel tem lutado no último ano contra o grupo armado libanês Hezbollah, de forma paralela à guerra na Faixa de Gaza, após os militantes terem passado a disparar contra alvos israelenses em solidariedade ao Hamas.

Mas o conflito teve uma dramática escalada nas últimas cinco semanas. A maioria das 2.800 mortes informadas pelo Ministério da Saúde libanês nos últimos 12 meses ocorreu nesse período.
O primeiro-ministro libanês mostrou otimismo na quarta-feira quanto a um acordo de cessar-fogo. A emissora de televisão estatal israelense publicou o que disse ser o esboço de um acordo para uma trégua inicial de 60 dias.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou estar confiante de que os EUA verão uma mudança em breve no Líbano, embora não tenha especificado qual. “Estamos esperançosos de que veremos uma transição no Líbano em um futuro não tão distante. Acho que há uma oportunidade de isso acontecer”, afirmou.

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