Israel diz que atingiu o quartel-general do Hezbollah após ataques aéreos em Beirute

Moradores de Beirute relataram ter ouvido explosões, com nuvens de poeira e fumaça sendo vistas pela cidade

Equipe InfoMoney

Fumaça sobe, após o que a TV Al-Manar do Hezbollah afirma ter sido um ataque israelense, em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, nos subúrbios sul de Beirute, Líbano, em 27 de setembro de 2024. REUTERS/Emilie Madi
Fumaça sobe, após o que a TV Al-Manar do Hezbollah afirma ter sido um ataque israelense, em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, nos subúrbios sul de Beirute, Líbano, em 27 de setembro de 2024. REUTERS/Emilie Madi

Publicidade

O exército de Israel afirmou que atingiu o “centro de comando principal” do Hezbollah no subúrbio de Beirute nesta sexta-feira (27), durante aquele que foi o bombardeio mais intenso sobre a capital libanesa desde o início da ofensiva israelense contra o grupo.

O exército israelense disse que atingiu o quartel-general do Hezbollah, que estaria localizado sob “edifícios residenciais”.

Moradores de Beirute relataram ter ouvido explosões, com nuvens de poeira e fumaça sendo vistas pela cidade. A TV Al-Manar, do Hezbollah, informou que quatro edifícios foram destruídos.

Os ataques em Beirute ocorreram minutos após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter dito em um discurso na Assembleia Geral da ONU que Israel “deve derrotar” o grupo militante libanês, apesar da pressão internacional por um cessar-fogo.

O primeiro-ministro israelense não mencionou o esforço dos EUA e da França para intermediar uma trégua com o Hezbollah, reafirmou a campanha contra o Hamas em Gaza, avisou o Irã de que Israel poderia atingi-lo em qualquer lugar e chamou a ONU de “pântano de bile antissemita”.

“Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra, Israel não tem escolha, e Israel tem todo o direito de remover essa ameaça e devolver nossos cidadãos a suas casas em segurança — e é exatamente isso que estamos fazendo,” disse ele.

Continua depois da publicidade

“Não descansaremos até que nossos cidadãos possam retornar em segurança para suas casas. Não aceitaremos um exército terrorista posicionado em nossa fronteira norte, capaz de perpetrar outro massacre no estilo de 7 de outubro.”