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A Força Aérea de Israel lançou nesta sexta-feira (20) uma série de ataques contra posições do Hezbollah no Líbano, atingindo inclusive Beirute segundo informações militares transmitidas pela imprensa local e internacional. Segundo a Reuters, o “ataque direcionado” na capital libanesa atingiu os subúrbios da cidade. A rede de TV al-Manar, do Hezbollah, relatou “um ataque” na região.
Uma espessa nuvem de fumaça podia ser vista subindo sobre a capital, de acordo com uma transmissão ao vivo da Reuters, depois que moradores disseram ter ouvido uma forte explosão.
As forças de defesa israelenses (IDF, na sigla em inglês) disseram que os ataques foram uma resposta aos cerca de 150 foguetes disparados pelo grupo armado contra o norte de Israel.
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Segundo fontes de segurança libanesas, os bombardeios de hoje foram mais intensos desde que o Hezbollah iniciou ataques diários na fronteira contra comunidades do norte após o início da guerra em Gaza em 7 de outubro do ano passado.
Segundo as IDF, os caças israelenses atingiram mais de 100 lançadores de foguetes do Hezbollah no sul do Líbano, que estavam preparados para mais ataques imediatos a Israel. Vários prédios e um depósito de armas pertencentes ao Hezbollah foram atingidos em várias áreas do sul do Líbano, segundo essas fontes.
“As IDF continuam a danificar e degradar as capacidades terroristas e a infraestrutura militar da organização terrorista Hezbollah”, disseram os militares em comunicado.
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Após os ataques, a IDF publicou uma lista de diretrizes para civis em várias comunidades e cidades no norte de Israel, alertando que permanecerem perto de abrigos antiaéreos.
As diretrizes se aplicavam a civis no Conselho Regional de Merom HaGalil, Conselho Regional da Alta Galileia, Conselho Regional de Mevo’ot HaHermon, Yesud HaMa’ala, Hatzor, Rosh Pina, Safed, Metula e cidades nas Colinas de Golã de Katzrin e ao norte.
As IDF pediram aos civis nessas áreas, até novo aviso, que reduzam o movimento fora das casas, evitem grandes aglomerações, protejam as entradas das comunidades e permaneçam perto de abrigos antiaéreos.
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(Com Reuters)