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O exército israelense divulgou comunicado nesta terça-feira (8) afirmando que teria eliminado o comandante do quartel-general do Hezbollah, Suhail Hussein Husseini.
O comandante teria sido alvo em um ataque realizado na área de Beirute, no Líbano. Segundo Israel, Husseini teve papel relevante na transferência de armas entre Irã e Hezbollah, e seria responsável pela distribuição de armamento avançado ao grupo extremista.
A morte ainda não foi confirmada pelo Hezbollah, mas faria parte da estratégia de Benjamin Netanyahu de eliminar líderes e comandantes dos grupos inimigos, Hezbollah e Hamas.
Segundo a mídia local, o primeiro-ministro israelense também apresentou proposta para renomear a guerra entre o país e o Hamas, no aniversário de um ano do ataque do grupo terrorista a Israel. Segundo Netanyahu, o conflito, que hoje é chamado de “espadas de ferro”, deveria ser denominado “Guerra da Ressurreição”. De acordo com comunicado do gabinete do primeiro-ministro, a guerra seria “pela nossa existência”.
“Bomba-relógio”
Já o líder do Hamas, Khaled Meshaal, afirmou que o grupo palestino ressurge “como a fênix”, em entrevista à Reuters. Meshaal, que está em exílio, garantiu que o grupo passa por muitos ciclos, nos quais perde mártires e sua capacidade militar, mas que depois “o espírito palestino ressurge”.
“Perdemos parte de nossas munições e armas, mas o Hamas ainda está recrutando jovens e continua a fabricar uma parte significativa de suas munições e armas”, afirmou Meshaal, à Reuters.
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O líder afirmou que, enquanto Netanyahu estiver no poder, não considera possível que haja paz. “Enquanto a ocupação (israelense) existir, a região continuará sendo uma bomba-relógio”, afirmou.