Publicidade
Equipes de resgate seguem buscando sobreviventes no rio Potomac, próximo a Washington, D.C., após a colisão entre um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar na noite de quarta-feira (29). O acidente ocorreu nas proximidades do Aeroporto Nacional Reagan, na Virgínia, e envolveu um Bombardier CRJ700, operado pela PSA Airlines, e um Sikorsky UH-60 Black Hawk do Exército dos EUA.
As autoridades ainda não confirmaram mortes, mas a CBS News e o Washington Post relatam que pelo menos 18 corpos foram retirados das águas do Potomac. A American Airlines confirmou que 64 pessoas estavam a bordo do avião, sendo 60 passageiros e quatro tripulantes. Já o helicóptero militar transportava três soldados.
Durante a madrugada desta quinta-feira (horário de Brasília), autoridades americanas deram uma coletiva de imprensa sobre o acidente. A prefeita de Washington, Muriel Bowser, evitou confirmar se corpos haviam sido recuperados.
“Não posso dizer nada sobre a operação de resgate agora”, disse Bowser, ao ser pressionada pelos jornalistas.
O chefe dos bombeiros de Washington, John A. Donnelly Sr., informou que as primeiras equipes chegaram ao local às 20h58 (horário local) e iniciaram as operações de resgate. Cerca de 300 socorristas estão mobilizados, mas enfrentam desafios como frio intenso, ventos fortes e baixa visibilidade na água escura do rio.
Colisão aconteceu durante aproximação para pouso
De acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA), o voo 5342 da American Airlines estava em procedimento de pouso na pista 33 do Aeroporto Nacional Reagan quando se chocou com o helicóptero militar. Ainda não se sabe se o Black Hawk estava decolando ou retornando para sua base em Fort Belvoir, Virgínia.
Continua depois da publicidade
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram parte da fuselagem e uma asa do avião emergindo das águas. Policiais e equipes de resgate seguem vasculhando a área em busca de sobreviventes.
Trump comenta acidente e diz que “poderia ter sido evitado”
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em suas redes sociais que a tragédia “parece algo que poderia ter sido evitado”, e disse ter sido “totalmente informado” sobre o caso.
O governo federal também está mobilizado. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou o envio de recursos da Guarda Costeira para auxiliar nas buscas, enquanto o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) já enviou investigadores ao local para apurar as causas do acidente.
Continua depois da publicidade
A investigação continua e novas atualizações são esperadas ao longo do dia.